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quinta-feira, 29 de março de 2012

Você Já foi a Bahia? (The Three Caballeros)

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Você Já foi a Bahia, é o sétimo clássico Disney lançado em 1944, e distribuído pela RKO Radio Pictures. No Estados Unidos, foi lançado em 03 de Fevereiro de 1945.
O filme traz aventuras do Pato Donald na America do Sul, com seus amigos latinos americanos. O filme é composto por sete segmentos, e é o segundo filme pacote feito pela  Disney na década de 40.  Ele também faz parte da politica de boa vizinha feita pelos americanos na época da 2º Guerra Mundial.
 Você já foi a Bahia tem direção de Norman Fergson e produção de Walt Disney. Clarence Nash é a voz do Donald, José Oliveira o Zé Carioca, e Joaquin Garay é Panchito Pistolas.

  • Os Segmentos
Este filme possui sete segmentos com um tema central: presentes de aniversário dados a Pato Donald pelos seus amigos latino-americanos.

O Pingüim Friorento

Este segmento envolve um pinguim chamado Pablo, reproduzindo imagens dos pinguins de Punta Tombo na Argentina ao longo da costa da Patagônia. O pinguim Pablo, estar tão farto das condições geladas do Pólo Sul que ele decide ir para climas mais quentes. O vídeo estar em inglês, por que não tem em português no Youtube. 


O Burrico Voador

Este segmento mostra as aventuras de um garoto do Uruguai e seu jumento alado, Burrito. O vídeo também estar em inglês: 




Bahia/Baía

Este segmento inclui uma viagem dentro do livro através da Baía/Salvador, capital da Bahia, com Pato Donald e Zé Carioca,  que se encontram com alguns habitantes locais e dançam samba, enquanto Donald se encanta pela mulher, interpretada por Aurora Miranda que canta Os Quindins de YaYa. Desta vez, ambos os videos estão em português, o primeiro mostra a capital Bahiana ao som de ''você já foi a Bahia?'' e o segundo, Os Quindins de Yaya. 




Las Posadas

Esta é a história de um grupo de crianças mexicanas que celebravam o Natal e recriam a jornada de Maria, a mãe de Jesus e José à procura de quarto na pousada. Este segmento também estar em inglês: 



Arquivo: Trecaballeros.png

Mexico: Pátzcuaro, Vera Cruz e Acapulco

Panchito, Donald e Zé Carioca, fazem uma turnê pelo México. Varias danças e canções mexicanas são apresentadas nesse segmento. O vídeo mostra a performance da canção-titulo do original, ''The Three Caballeros'', em português. 



You Belong To My Heart

Os céus dos México estão em destaque, e Donald se apaixona por uma mulher que estar cantando nas estrelas ''You Belong to My Heart''. 


Donald's Surreal Reverie

O último segmento, é literalmente ''surreal'' e bastante experimental, onde Donald depois de receber vários beijos, passar a ver flores, cores, e Panchito e Zé Carioca nos piores momentos. O ''surrealismo'' de Donald vai diminuindo por um instante, mas acelera novamente quando uma menina mexicana usa uma vara de maestro para fazer os cactos dançarem em ''Jesusita en Chihuahua'', uma canção que é marca registrada da Revolução Mexicana. Está e uma cena notável da mistura de personagens ao vivos e animados, bem como a animação dos cactos.

O filme se encerra com Donald montado em cima de um Touro de rodeio, que estar preso a fogos de artifícios. Depois quando ele cai do Touro, ele, Panchito e Zé Carioca, saúdam o público e olham para os fogos de artifícios que forma: ''Fin'', ''Fim'' e ''The End''. 




Você já foi a Bahia e Olá Amigos, foram fundamentais para a politica de boa vizinhança, do então presidente americano, Franklin Roosevelt; Eles ajudaram a estabelecer bons laços entre os americanos e latinos, e assim os Estados Unidos pode contar com America do Sul como aliada na 2º Guerra, e estabelecer a suas influencias pelo continente. 
Voce já foi a Bahia, foi indicado ao Oscar de Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Mixagem de Som, e foi bem recebido em toda América. Apesar, é claro, por causa da 2º Guerra Mundial, ele foi proibido de ser exibido na parte da Europa ocupada pelos Nazistas, como todos os filmes da Disney no período. 



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domingo, 25 de março de 2012

Após 38 anos, Glen Keane deixa a Disney

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A Walt Disney Animation acaba de perder Glen Keane, um dos mais importantes animadores que já passaram pelo estúdio. Keane, que trabalhou em clássicos como A Pequena Sereia, A Bela e a Fera e Aladdin, anunciou sua saída nesta sexta-feira. Glen é o responsável pelo visual de queridos personagens do estúdio como Ariel, a Fera, Tarzan, e mais recentemente, Rapunzel. Um porta-voz da Disney confirmou a notícia dizendo que “após uma incrível carreira de 38 anos como animador, contador de histórias, e pioneiro da produção de filmes na Walt Disney Animation Studios, Glen Keane decidiu que chegou a hora de dar o próximo passo em sua exploração pessoal da arte da animação. Assim como estamos tristes por sua partida, nós respeitamos os seus desejos e lhe desejamos o melhor em todos os seus esforços futuros.”

A possibilidade de Keane deixar a casa do Mickey já era comentada há cerca de um ano, quando se soube que o animador andava se encontrando com executivos da DreamWorks. Dizia-se na época que ele estava insatisfeito por lá. Uma fonte ouvida agora pelo Hollywood Reporter afirma que Keane andava desenvolvendo várias ideias, mas não estava ligado a nenhum projeto da Disney no momento.

Por enquanto não se sabe se o próximo passo de Glen Keane é mesmo em direção à DreamWorks. Mas o blog Cartoon Brew teve acesso à carta de despedida enviada por ele aos seus antigos colegas de trabalho:

23 de março de 2012
Caros Colegas e Amigos da Walt Disney Animation Studio,
Após uma longa e pensativa análise, eu decidi deixar a Disney Animation.
Estou convencido de que a animação é realmente a forma de arte definitiva do nosso tempo com infinitos novos territórios para explorar. Eu não posso resistir a esse canto de sereia para sair e descobri-los.
A Disney tem sido meu lar artístico desde 9 de setembro de 1974. Eu devo tanto a esses grandes animadores que foram meus mentores – Eric Larson, Frank Thomas e Ollie Johnston — assim como às várias outras pessoas maravilhosas da Disney com as quais eu tive a sorte de trabalhar nesses quase 38 anos.
Ao longo dessas quatro décadas eu vi tantas mudanças, mas a única coisa que continua igual é que todos nós fazemos isso por amor.
Me sinto privilegiado e profundamente honrado por ter trabalhado ao lado de tantos artistas, produtores e diretores durante minha carreira aqui na Disney, e estou tremendamente orgulhoso dos filmes que criamos juntos. Vou sentir muita saudade de trabalhar com vocês.
Com meus mais sinceros bons votos pela continuidade do sucesso e crescimento artístico de vocês e da Disney,
Glen
Fonte: Animatoons Brasil


Não se sabe que caminho Glen Keane vai seguir agora, mais com certeza para onde ele for, ele levara consigo seus fãs Disney que admiram seu trabalho e agradece por ele ter ajudado a Walt Disney Animation a criar sonhos!!      


 


VEJA, um post dedicado a Glen Keane: http://cantinhodisney.blogspot.com.br/2011/04/glen-keane-um-gerador-de-sonhos.html


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quinta-feira, 22 de março de 2012

Disney admite que ''John Carter'' dará prejuízo de US$ 200 milhões

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...Disney assumiu o prejuízo e dizimou a possibilidade de uma saga de 'John Carter'. Foto: Divulgação
 O estúdio Disney admitiu na última segunda-feira (20) que o fracasso nas bilheterias de seu último grande lançamento, John Carter: Entre Dois Mundos, gerará um prejuízo operacional de US$ 200 milhões no segundo trimestre de seu ano fiscal, segundo informou a empresa em comunicado.

A Disney investiu US$ 350 milhões no filme, sendo US$ 250 milhões em produção e o restante na campanha de divulgação, segundo estimativas dos analistas, e após sua estreia, no dia 9 de março nos Estados Unidos, seus números foram decepcionantes.

O longa arrecadou até o momento US$ 53 milhões em território americano, segundo o site Box Office Mojo, o que dizimou as possibilidades de rentabilidade do projeto que nasceu com intenção de ser uma saga.

Segundo os dados da Disney, John Carter conseguiu até agora US$ 184 milhões em bilheteria no mundo todo. No Brasil, o filme já arrecadou R$ 4 milhões e lidera a bilheteria.

A empresa, no entanto, se mostrou entusiasmada com as perspectivas de seu ramo de filmes para o resto do ano com os lançamentos de Os Vingadores e Valente.

John Carter: Entre Dois Mundos é baseado no romance Uma Princesa de Marte escrito por Edgar Rice Burroughs e publicado em 1917, tornando-se uma obra de referência de ficção científica para as gerações posteriores. A influência desse material está presente em obras como Guerra nas Estrelas e Avatar.

O filme conta a história um soldado veterano da Guerra Civil dos EUA que acidentalmente aparece no planeta Marte, onde graças à menor gravidade adquire uma força e habilidade sobrenatural que lhe transformam no herói de um reino local.

Fonte: Terra

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domingo, 18 de março de 2012

Zé Carioca

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Zé Carioca é o apelido do papagaio José Carioca, criado no começo da década de 1940 pelos estúdios Walt Disney em uma turnê pela América Latina, que fazia parte dos esforços dos Estados Unidos para reunir aliados durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Historicamente esse esforço na América Latina foi chamado de "Good Neighbor Policy" ou Política da Boa Vizinhança.

 O dublador José do Patrocínio Oliveira, com Zé Carioca, e Walt Disney, com Pato Donald.

Em 1942, ao ser apresentado a Walt Disney nos Estados Unidos, o músico José do Patrocínio Oliveira logo emendou uma conversa usando seu inglês carregado de sotaque. Ao ouvi-lo, o desenhista recomendou: “Não tente ser americano, já temos americanos suficientes aqui. Seja brasileiro”. Isso Oliveira sabia fazer muito bem. Inspirado nele, Disney criou seu único personagem brasileiro: o Zé Carioca (“Joe Carioca”, no original). Só que o homem por trás do papagaio era... paulista!

Nascido na cidade de Jundiaí em 1904, o violonista e cavaquinista Oliveira, chamado pelos amigos de Zezinho, tinha um bocado de trejeitos. “Ele era todo rapidinho, não parava de se mexer nem de falar”, conta o diretor de TV José Amâncio, que foi muito próximo do músico. “Não é que Zezinho tivesse um jeito parecido com o do personagem. Ele simplesmente era o Zé Carioca!” No Brasil, a estréia do papagaio verde e amarelo viria ainda em 1942, com Alô, Amigos, uma pioneira mistura de filme e desenho animado. Nele, Zé Carioca – dublado pelo próprio Zezinho – recebe o Pato Donald em terras brasileiras.


Disney, sua mulher Lillian e um séquito de 18 profissionais dos estúdios do produtor desembarcaram de um avião do Departamento de Estado no Aeroporto Santos Dumont em agosto de 1941, quatro meses antes do ataque japonês a Pearl Harbor. Não ficaram apenas hospedados no Copacabana Palace – montaram ali uma espécie de miniatura dos estúdios que Disney e seu irmão Roy controlavam em Burbank, na Califórnia, de modo que os visitantes brasileiros pudessem ter conhecimento de como funcionava a criação de um desenho animado.
Nesse processo, Walt entrou em contato com diversos artistas brasileiros e suas criações. Um deles, José Carlos de Brito e Cunha, o primeiro desenhista brasileiro a representar Mickey Mouse, impressionou tanto Walt Disney que foi convidado por ele a se unir à equipe nos Estados Unidos. Não aceitou, mas mostrou ao produtor o desenho de um papagaio vestido de gente – que teria sido a principal inspiração para Disney na criação de seu herói.

Se a viagem de Disney ajudou a resolver um problema diplomático do governo Roosevelt, serviu, também, para ajudar a Disney a solucionar problemas financeiros. Com a guerra, o importante mercado cinematográfico europeu, à exceção do Reino Unido, havia sido fechado para os filmes americanos (antes do conflito, a Europa respondia por metade das rendas de Hollywood). A viagem à América Latina estabeleceu laços mais fortes com os países do continente, o que ajudou no bom desempenho que Alô, amigos teve por aqui, e beneficiou o estúdio nos países onde ainda não haviam sido lançados seus filmes mais antigo.

.Além de ser sucesso de público, Alô,Amigos também agradou às autoridades americanas. Afinal, o filme dos Estúdios Disney se encaixava perfeitamente na Política da Boa Vizinhança, lançada na década de 30 pelo presidente americano Franklin Roosevelt com o objetivo de manter toda a América alinhada com os Estados Unidos – e afastada da influência de comunistas e fascistas. O responsável pela doutrina era o OCIAA (sigla em inglês para “Escritório do Coordenador de Assuntos Interamericanos”), que usava a cultura como um dos principais meios para manter a influência americana. O órgão encomendou a Disney – uma espécie de “embaixador não-oficial” da Política da Boa Vizinhança – personagens que conquistassem a simpatia da América Latina.

“Muita gente pensa que o Zezinho fez aquela voz do Zé Carioca especialmente para os desenhos. Não fez, era a voz dele mesmo”, diz José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, diretor da TV Vanguarda, que conheceu Zezinho por intermédio do pai, na infância. Em 1957, aos 22 anos, Boni reencontrou o músico e manteve com ele uma amizade que durou 30 anos – em que não faltavam “causos” sobre como era a vida de personagem de desenho animado. “Disney dizia que o Zezinho tinha até nariz de papagaio. E o levava para o estúdio, botava um chapéu nele, dava um guarda-chuva na mão dele e pedia para ele andar, sambar, rebolar... Os desenhistas ficavam assistindo para fazer o papagaio se mexer do mesmo jeito. E o Zezinho dizia: ‘Mas eu não sei rebolar, sou paulista!’”

Em 1942, Zezinho estreou no cinema tocando com o Bando da Lua no filme Minha Secretária Brasileira, estrelado por Carmen Miranda. Logo depois, em Alô, Amigos, ele fez mais do que dublar Zé Carioca: apareceu tocando “Na Baixa do Sapateiro” e “Os Quindins de Iaiá”, de Ary Barroso. Em 1944, ele voltou a dar voz a Zé Carioca e a atuar em mais uma combinação de filme e desenho animado produzida pelos Estúdios Disney: o clássico Você já Foi à Bahia?. Lá, ao lado de Aurora, ele tocou “Aquarela do Brasil”, também de Ary Barroso, e “Tico-Tico no Fubá”, de Zequinha de Abreu. 

A música brasileira, que tinha conquistado os Estados Unidos com Carmen Miranda, ganhava ainda mais espaço com o empurrão dado por Disney no cinema. Após a estréia de Você já Foi à Bahia?, Zezinho tocou com Aurora no México. Segundo Ruy Castro, apesar da fama da cantora, o nome dela era o segundo nos cartazes dos shows. Vinha logo abaixo de “Joe Carioca” – Zezinho tinha assumido o nome do papagaio por causa de sua popularidade. O músico tocou samba até os 75 anos, em vários estados americanos. Apresentava-se quase todas as noites em hotéis de luxo, restaurantes, cassinos e na própria Disneylândia, na Califórnia. Sua primeira aparição por lá foi na inauguração do parque temático, em 1955 – entrou no palco anunciado pelo próprio Disney.

Certa vez, o amigo José Amâncio foi testemunha de como a fama do músico se perpetuou. No início dos anos 80, o diretor de TV visitava a Disneylândia pela primeira vez, acompanhado por Zezinho. Assim que chegou ao parque, espantou-se ao ver todos os funcionários cumprimentando o músico, acenando e dizendo: “Hey, Joe Carioca”. “Eu sabia que ele era o homem por trás do Zé Carioca, mas não imaginava que era reconhecido desse jeito. Descobri naquele dia como ele era querido”, diz. Zezinho já tinha quase 80 anos quando a cena aconteceu – e o filme de estréia do personagem já tinha mais de 40 anos.

Ao longo dos anos 1960 e 1970, com o avanço de uma crítica ideológica às criações Disney, Zé Carioca tornou-se alvo fácil. O fato de ser nitidamente uma caricatura do Brasil, e de construir esta caricatura a partir de uma das representações que costumam ser mais desconfortáveis para o brasileiro contemporâneo (o malandro que detesta trabalhar, vive na farra, recusa qualquer compromisso e se interessa apenas por samba e futebol), mais de uma vez o colocou na lista dos que criticam criações politicamente incorretas. Não importa: seu humor vem provocando o interesse dos leitores e espectadores geração após geração. E se aceitamos a ingenuidade da representação, ela traz consigo algo importante: a representação, mesmo que superficial e estereotipada, do brasileiro como povo singular. 


Bibliografia:

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quarta-feira, 14 de março de 2012

Disney vai empregar mil ex-combatentes

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...Veteranos aguardam a vez para entrevistas de emprego numa empresa de Nova Iorque, em janeiro de 2012

Empresa quer garantir oportunidades de trabalhos a combatentes regressados do Iraque e do Afeganistão.

A Walt Disney vai propor trabalho a pelo menos mil ex-soldados americanos que regressem da frente de batalha nos próximos três anos.

A iniciativa tem a designação de Os Heróis Trabalham Aqui - empregue a excelência. Contrate veteranos (Heroes Work Here - employ excellence. Hire veterans) e irá vigorar em todas as áreas de negócio em que Disney está presente: cadeias de televisão, estúdios, parques temáticos, empresas de merchadising e produtos derivados.

Em paralelo, serão também financiadas entidades sem fim lucrativo que ofereçam formação e outros serviços de acompanhamento aos antigos combatentes.

O alvo preferencial da campanha serão os militares regressados do Iraque e, principalmente, aqueles que sairão do Afeganistão até 2014.

A Disney lançará ainda uma campanha de sensibilização nacional para encorajar outras empresas americanas a seguirem o seu exemplo.

Fonte: Dn Economia


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sábado, 10 de março de 2012

John Carter - Lucro ou Prejuízo?

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...John Carter (Reprodução

John Carter, lançado mundialmente na última sexta (9) pela Disney, deve representar um enorme prejuízo para o estúdio. Segundo analistas econômicos, que se baseiam nas bilheterias das primeiras sessões e em pesquisas com frequentadores de cinemas, o rombo deve passar dos US$ 100 milhões.

Analista de mídia e entretenimento na Evercore Partners, o economista Alan Gould explicou que normalmente as estimativas são feitas antes da estreia e só são alteradas bem depois disso. Mas, no caso de John Carter, apenas esses primeiros sinais já serviram para pintar um quadro ainda mais preocupante, chegando aos US$ 165 milhões de prejuízo.

“Considerando os relatórios de acompanhamento, críticas e o alto padrão deste filme, sentimos que há poucos riscos em ajustar nossas estimativas mais cedo”, afirmou Gould ao jornal Los Angeles Times. 

E ele não está sozinho no pessimismo. Outra empresa de Wall Street, a Cowen&Co., também projeta uma perda acima dos US$ 100 milhões, atribuída à falta de interesse do público pela história de um herói da Guerra da Secessão que é magicamente transportado para Marte. 

As perspectivas são de que John Carter, que é baseado em uma série de livros de Edgar Rice Burroughs (o mesmo criador de Tarzan), arrecade algo entre US$ 26 milhões e US$ 28 milhões em seu primeiro fim de semana, perdendo para a animação O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida, que conseguiu US$ 70.2 milhões em sua estreia, semana passada, e deve conquistar pelo menos mais US$ 40 milhões agora. 

Com um orçamento de US$ 250 milhões, John Carter é uma das maiores apostas da Disney para 2012, encaixando-se em uma das duas categorias nas quais o estúdio decidiu se concentrar: a de filmes com potencial para franquias, merchandise, séries de TV ou parques temáticos. A outra é a de produções de marcas já estabelecidas, como Marvel e Pixar.

Fonte: uol 



John Carter é o primeiro filme em live-action dirigido por Andrew Stanton (Wall-e, Toy Story 2, Procurando Nemo), e a sinopse é esta: John Carter (interpretado por Taylor Kitsch) é um veterano de guerra que é abduzido e transportado para Marte, onde se torna prisioneiro de alienígenas bárbaros verdes e precisa salvar a princesa Dejah Thoris (interpretada por Lynn Collins) da tirania local. Bryan Cranston, Willem Dafoe, James Purefoy, Mark Strong, Ciarán Hinds, Samantha Morton, Dominic West, Polly Walker e Thomas Haden Church também estão no elenco do filme.

Eu tenho que admitir que o roteiro escritor por Andrew Stanton, Mark Andrews e Michael Chabon não empolgou nem a mim que é fã do estúdio. Gosto da ideia da Disney investir em franquias.. Só que é bom prestar atenção no que está fazendo, além do mas, não e todo mundo que é um James Cameron dá vida, que tudo que toca vira ouro! Lembrando que também previam um fracasso de bilheterias a Titanic, vai que os analistas estejam errados? Bem, agora é ver o desempenho do filme nas bilheterias mundiais para saber se John Carter é lucro ou prejuízo para a Disney....



                                                                 Curiosidades


  • “John Carter – Entre dois Mundos” é baseado no primeiro livro de Edgar Rice Burroughs, A Princesa de Marte(A Princess of Mars). Escritor norte-americano nascido em Chicago, Burroughs é mais conhecido por ter escrito e criado Tarzan — até hoje uma das criações de ficção mais bem-sucedidas e famosas de todos os tempos.
  • O ano de 2012 marca o 100º. aniversário do personagem John Carter, o herói espacial original apresentado na série Barsoom, de Edgar Rice Burroughs. O heroico John Carter eletrizou gerações com suas aventuras em Marte.
  • Desde 1935, vários cineastas tentaram fazer filmes baseados no livro A Princesa de Marte (A Princess of Mars)— o primeiro teria sido um longa de animação de Bob Clampett responsável pelo famoso desenho animadoBeany e Cecil (Beany and Cecil). Se tivesse sido feito, o filme teria sido o primeiro longa-metragem de animação norte-americano, anterior a Branca de Neve e os Sete Anos (Snow White and the Seven Dwarfs), da Disney, cuja estreia foi em 1937.
  • O diretor e escritor vencedor do prêmio da Academia® Andrew Stanton dirigiu e foi um dos roteiristas deWALL•E, que ganhou o Oscar® e o Globo de Ouro® de Melhor Longa de Animação em 2008. Ele foi indicado ao Oscar® pelo roteiro. Stanton estreou como diretor com Procurando Nemo (Finding Nemo), foi indicado ao prêmio da Academia de Melhor Roteiro Original e ganhou o Oscar® de Melhor Longa-Metragem de Animação em 2003. Ele foi um dos quatro roteiristas a ser indicado ao Oscar® em 1996 por sua contribuição a Toy Story e recebeu crédito como roteirista dos filmes seguintes da Pixar: Vida de Inseto (A Bug’s Life), Toy Story 2, Monstros S.A. (Monsters, Inc.), Procurando Nemo (Finding Nemo) e WALL•E.
  • Fã da série de livros Barsoom, de Edgar Rice Burroughs desde a infância, o diretor e escritor Andrew Stanton diz que teve inspiração para levar “John Carter” para a telona — em sua primeira experiência com um live-action— porque sempre se sentiu atraído pelo conceito de um homem em Marte, cercado por criaturas de um estranho mundo novo.

  • O elenco estelar é liderado por Taylor Kitsch (Friday Night Lights, da NBC, X-Men Origens: Wolverine) no papel-título; Lynn Collins (Como Se Fosse a Primeira Vez, X-Men Origens: Wolverine) como a princesa guerreira, Dejah Thoris; e o indicado ao Oscar® Willem Dafoe (Homem-Aranha, A Sombra do Vampiro) como o habitante de marte, Tars Tarkas. O elenco também inclui Thomas Haden Church (Entre Umas e Outras, Homem-Aranha 3), Polly Walker (Duelo de Titãs, Jogos Patrióticos), Samantha Morton (Elizabeth: A Era de Ouro, Na América), Mark Strong (Sherlock Holmes, Rede de Mentiras), Ciaran Hinds (Munique, Sangue Negro), o ator britânico Dominic West (300, Chicago), James Purefoy (Feira das Vaidades, Resident Evil) e Bryan Cranston (Breaking Bad). Daryl Sabara (Os Fantasmas de Scrooge, da Disney, Pequenos Espiões) faz o papel do sobrinho adolescente de John Carter, Edgar Rice Burroughs.
  • Michael Chabon, que ganhou o prêmio Pulitzer de Literatura por seu romance The Amazing Adventures of Kavalier and Clay, escreve o roteiro junto com Andrew Stanton & Mark Andrews.
  • Os roteiristas de “John Carter – Entre dois Mundos”, Andrew Stanton, Mark Andrews e Michael Chabon descobriram que tinham algo em comum quando se encontraram: eles ainda possuem desenhos e ilustrações de John Carter que fizeram quando eram meninos.
  • A premiada equipe de alto nível inclui o desenhista de produção Nathan Crowley, indicado ao Oscar® porBatman: O Cavaleiro das Trevas (Dark Knight) e O Grande Truque (The Prestige), e o figurinista Mayes C. Rubeo, cujo trabalho foi visto em Avatar e Apocalypto.


  • O compositor premiado Michael Giacchino recebeu inúmeros prêmios por seu trabalho em filmes anteriores da Disney•Pixar: Up – Altas Aventuras (Up) – ganhador do Oscar® de Melhor Trilha Sonora Original; do BAFTA, de Melhor Música; do Globo de Ouro®, de Melhor Trilha Sonora de Longa-Metragem; do GRAMMY®, de Melhor Álbum de Trilha Sonora; Ratatouille, ganhador do GRAMMY® de Melhor Álbum de Trilha Sonora; do Annie, de Melhor Música em Produção de Longa de Animação; indicado ao Oscar® de Melhor Trilha Sonora e Os Incríveis (The Incredibles) ganhador do prêmio Annie de Melhor Música em Produção de Longa-Metragem de Animação; indicado ao GRAMMY® de Melhor Álbum de Trilha Sonora.
  • A filmagem de “John Carter – Entre dois Mundos” começou no Reino Unido em 4 de janeiro de 2010. A maior parte das cenas em estúdio (e também das sequências externas passadas na Terra) foram filmadas nos Estúdios Shepperton, em Londres e nos Estúdios Longcross, em Chelburn, ao longo de um período de quatro meses. Depois a produção seguiu para Utah para mais 12 semanas de filmagens, com locações em Moab, Lake Powell, nas planícies salinas Delta, em Hanksville (onde a agência espacial norte-americana, NASA, testa veículos robóticos), e em Big Water—uma vasta mesa formada por xisto e arenito granulados diante de rochedos vermelhos gigantescos na fronteira do Monumento Nacional Grand Staircase.
  • No sábado, 5 de junho de 2010, a equipe, trabalhando em locações em Utah, encontrou um grande osso no solo. O Bureau of Land Management confirmou que era de fato um osso de Sauropode — um fêmur ou uma omoplata — de um dinossauro que poderia ter mais de 18 metros de comprimento. Uma escavação está atualmente sendo realizada no local para retirar o restante do esqueleto pré-histórico descoberto pela equipe de “John Carter – Entre dois Mundos”.
  • Enfrentando condições extremas do deserto, a unidade de filmagem trabalhou sob temperaturas acima de 49º C em Hanksville, Utah, e consumiu mais de 360 galões de água por dia.
  • O Lake Powell, em Utah, a locação usada para o rio de Iss no filme, tem mais de 290 quilômetros de extensão e mais de 3.219 quilômetros de margens — mais do que toda a costa oeste dos EUA.

 
  • Para as cenas de batalhas entre os Zodangans e os Heliumites, mais de mil figurantes receberam bronzeamento profissional, em um tom pouco mais escuro que o bronzeamento artificial St. Tropez comum.
  • A tipografia antiga barsoomiana esculpida nas paredes dos templos sagrados em “John Carter – Entre dois Mundos” seguiram desenhos originais de marcas de fato encontradas na superfície do planeta Marte.
  • Trabalhando a partir da fonte original do material, um linguista foi contratado para criar todo um idioma Thark marciano, usando apenas algumas palavras mencionadas nos livros de Edgar Rice Burroughs.
  • Os atores que interpretam os personagens verdes Tharks, de mais de 2,70 metros de altura, tiveram que aprender a andar com pernas de pau para filmar as cenas com John Carter, fazendo o contato na linha dos olhos correto para os diálogos.
  • Mais de 120.000 cristais Swarovski foram usados no traje de noiva de Dejah Thoris, incluindo seu vestido, a cauda, a coroa e pulseiras; e cada pedra foi aplicada à mão uma a uma.
  • O coordenador de cenas de ação Tom Struthers ficou maravilhado e encantado por Taylor Kitsch fazer 98% de suas cenas de ação, incluindo um salto de 26 metros em uma sequência em que ele aprende a andar, um salto de 20 metros na arena, lutar com os ferozes macacos brancos, e uma longa série de saltos em mais de 75 metros em solo selvagem marciano.
  • A plateia ficará surpresa ao ver a atriz Lynn Collins que, quando não está usando seu visual de Dejah Thoris, tem cabelos pintados num tom suave de morango e pele bem clara.
  • O número aproximado de figurinos desenhado por Mayes C. Rubeo para o filme foi de 1.800.
  • Foram usados 350 metros de material apenas para uma das túnicas dos Therns prateados de Matai Shang e foram necessárias aproximadamente 250 horas de trabalho para costurá-la à mão.
  • Enquanto filmava em Utah, a equipe se deparou com um pequeno centro espacial chamado Mars Society Desert Research Station. Não havia ninguém no local, mas no site dizia: “Equipes de voluntários trabalhando com afinco, desenvolvendo modo de simulação total na região desértica do cânion de Utah, continuando a explorar as cercanias, catalogando mais pontos de rota e analisando a geologia e a biologia desta fascinante e notável região semelhante a Marte.”
Créditos: DisneyMania

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terça-feira, 6 de março de 2012

Morre Robert Sherman, compositor da Disney

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O grande compositor de trilhas sonoras para a Walt Disney, morre aos 86 anos.


Nesta segunda-feira (5), o consagrado compositor norte-americano Robert Sherman morreu aos 86 anos, em Londres, de acordo com anúncio feito pelo seu filho.

Sherman é autor de diversas trilhas sonoras para filmes da Walt Disney, como Mary Poppins (1964), Mogli - O Menino Lobo(1967), Aristogatas (1970) e a canção It's a Small World, de uma atração da Disneylandia.
O compositor também é vencedor de um Grammy e de dois Oscar pelo filme Mary Poppins.

Robert Sherman ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood pelo duo com seu irmão Richard, conhecido como The Sherman Brothers.

Jeff Sherman não divulgou mais detalhes da morte de seu pai, mas relatou que ele "queria trazer felicidade para o mundo e, inquestionavelmente, conseguiu. Seu amor, sua filosofia e sua poesia viverão para sempre. Para sempre, suas músicas trarão esperança, alegria e amor para este pequeno mundo".

Fonte: R7

               R.I.P ROBERT SHERMAN 


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domingo, 4 de março de 2012

Disney investe em versões live-actions dos seus clássicos

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Seguindo a tendência, o amado clássico de 1950, “Cinderela”, irá ganhar uma versão live-action, conforme anunciado. E mesmo que os fãs não apreciem a decisão do estúdio de adaptar os longas-metragens, a casa do Mickey Mouse parece estar bastante disposta a investir nessas novas versões, e inclusive já estão em contratando os responsáveis para que isso aconteça.

Chris Weitz (diretor e roteirista de “A Bússola de Ouro” e “Um Grande Garoto”) será o novo roteirista do novo filme da Gata Borralheira. Weitz rescreverá o texto de Aline Brosh McKenna, que escreveu o roteiro de “O Diabo Veste Prada” e “Vestida pra Casar”.

Mark Romanek (“Não me Abandone Jamais”) continua como diretor. Simon Kinberg será o produtor. Não há previsão para o início das filmagens, nem data de lançamento.

Atualmente, a Disney produz “The Order of the Seven” (ex-“Branca de Neve e os Sete Anões”), “Maleficent” (“A Bela Adormecida” a partir do ponto de vista da vilã) e já trabalha em novas versões para “Mulan” e “A Pequena Sereia”.

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quinta-feira, 1 de março de 2012

Os Melhores Momentos da Disney no Oscar

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Em 26 de Fevereiro, ocorreu a 84º premiação do Oscar, onde Os Muppets saiu com o Oscar de Melhor Canção Original, e a Disney teve ao todo, 17 indicações. Para comemorar, o fã clube oficial da Disney, D23, separou cinco momentos marcantes da empresa na premiação:



5 – “Uma Vida de Mágica”

Em 26 de Fevereiro de 1942, Walt Disney foi honrado com o prêmio memorial Irving G. Thalberg na cerimônia realizada no Biltmore Hotel. Era apenas a quarta vez que o prêmio foi concedido. A noite serviu como honra dupla, pois, naquele mesmo ano, Walt, William Garity, John N. A. Hawkins e a RCA Manufacturing Company receberam uma homenagem pelo avanço do uso do som em um longa-metragem, por “Fantasia”. O prêmio pela carreira pode ter sido dado um pouco prematuramente: das 25 estatuetas que Walt recebeu em sua vida (três são honorários), 17 foram ganhas depois de 1942.




4 – “Cedo ou Tarde/Sooner or Later” aconteceria

As palavras “Madonna” e “Disney” não andam de mãos dadas. Mas coube a Warren Beatty a trazer a controversa estrela do pop – como Breathless Mahoney em sua adaptação de “Dick Tracy” em 1990 – para o mundo de magia da Disney. A música (“Sooner or Later”), escrita por Stephen Sondheim, cujo musical “Into the Woods” está sendo desenvolvido na The Walt Disney Studios, ganhou um Oscar®, e Madonna mostrou que podia segurar seu próprio fôlego, no palco, e deixar sem ar a quem assistia.




3 – Uma Bela Nomeação
Lançado em 1991, o magnífico “A Bela e a Fera” foi o primeiro longa-metragem animado a ser indicado ao prêmio de Melhor Filme. Apesar de não ter levado o troféu para casa, “A Bela e a Fera” ganhou Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção (“Beauty and the Beast”) pelo trabalho das Lendas Disney: Alan Menken e Howard Ashman. Nenhuma outra animação foi indicada até “UP – Altas Aventuras” receber essa honraria em 2009.



2 – O alegre dia de Julie

Foi definitivamente supercalifragilisticexpialidocious para Julie Andrews quando ela venceu na categoria de Melhor Atriz, em 1965, pelo papel da protagonista de “Mary Poppins”. Foi praticamente perfeito, pois Julie deixou de fazer Eliza Doolittle na adaptação cinematográfica de “My Fair Lady”, uma personagem que ela criou no palco, e uma de suas concorrentes era Audrey Hepburn, a escolhida para ser a intérprete de Eliza. (As duas damas tornaram-se grandes amigas depois). “Tenho tantos obrigados para dizer, sei apenas por onde começar, agradecendo ao Sr. Walt Disney, e naturalmente, ele ganha o maior obrigado de todo,” disse Julie, em seu discurso ao receber o prêmio, por um papel que se tornaria um dos ícones do cinema.


1 – Walt e os Sete Oscars

Em 1938, Walt Disney recebeu um Oscar® especial por “Branca de Neve e os Sete Anões”. O prêmio – uma estatueta maior acompanhada de sete estatuetas anãs – foi entregue a Walt por Shirley Temple. Foi um momento particularmente belo, “Branca de Neve” foi apelidado de “a loucura de Disney” por céticos que não acreditavam que o público estaria interessado em ver um longa-metragem animado. Depois de arrecadar 8, 5 milhões de dólares nas bilheterias, durante uma época em que os ingressos custavam 25 centavos para um adulto e 10 centavos para uma criança, Walt provou que estavam errados e recebeu uma bela estatueta para mostrar isso.

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